sábado, 23 de agosto de 2014

Pita Kebab nunca mais!


     Se vocês estão contando com sua comida e esperam que ela chegue, não peçam nesse restaurante:

     Pita Kebab

     Fiz um pedido nele através do Restaurante Web há alguns fins de semana, por volta das 22:00. Às 22:30 a atendente do restaurante me ligou para informar que o Restaurante Web tinha cometido um erro e que nosso endereço na verdade não estava dentro da área de entrega deles. Ela disse que poderia, por cortesia, entregar dessa vez, mas que seria só dessa vez. Como já tínhamos demorado um pouco pra escolher o que pedir, pra fazer o pedido e estávamos morrendo de fome, dissemos pra ela que sim, que por favor fizesse pelo menos essa entrega. Quarenta minutos depois ela liga de novo dizendo que o endereço estava muito fora da rota e que o motoboy não conseguiu chegar aqui. Como é que o motoboy não conseguiu chegar de Pinheiros ao centro de São Paulo?! Existe algum obstáculo pra chegar aqui do qual eu não saiba?!
     Se na hora em que ela ligou da primeira vez ela tivesse dito que não faria a entrega, eu teria entendido. Eu não teria ficado nem brava. Mas dizer que vai entregar e ligar quarenta minutos depois com uma desculpa esfarrapada dessas?! Ah essa hora - quase meia noite! - nós ainda tínhamos que achar outro lugar para fazer um pedido e ainda esperar mais tempo pra recebê-lo!
     Esse restaurante tem muito, muito pouco respeito por seus clientes. Eles não só não vão ter mais pedidos meus - mas isso não faz diferença pra eles, já que não vão entregar mesmo - como eu também nunca vou frequentar o restaurante. E eu sugiro que você, se espera que sua comida chegue e que você seja respeitado, faça o mesmo!

quarta-feira, 23 de maio de 2012

À CET

       Estava lendo o jornal outro dia e vi a seguinte notícia:

       /http://blogs.estadao.com.br/jt-cidades/acao-da-cet-nao-reduz-mortes/

       O real motivo pelo qual a campanha da CET de proteção ao pedestre não reduziu de fato o número de mortes e não apresentou o resultado esperado é porque eles não estão de fato comprometidos com os pedestres em São Paulo; o comprometimento da CET diz respeito somente aos carros e à fluidez do trânsito e não precisamos ir muito longe pra ver isso.
       O primeiro indício que comprova minha afirmação é o desrespeito de vários motoristas até pelos agentes da companhia de engenharia de trânsito. A maioria dos motoristas se sentem intimidados pelos "marronzinhos" e agem de acordo com a lei, respeitando faróis e faixas de pedestre. Mas aqui, na região da Paulista, não é incomum se presenciar situações em que motoristas mais ousados pararam em cima da faixa ou não pararam para a travessia de pedestres sobre a faixa mesmo na presença dos guardas de trânsito. Isso acontece porque nenhum deles esboça se quer uma reação diante desse tipo de situação. Eu sei porque fiquei parada observando a reação de mais de um deles diante desses acontecimentos. Não vi nenhuma caneta e nenhuma menção de multa para o motorista que desrespeita uma lei que está em vigor no Código Brasileiro de Trânsito desde 1997! A verdade é que a situação só melhora para nós pedestres - e nem tanto assim - na presença dos fiscais. Quando eles não estão presentes, o desrespeito volta ao estado de antes.
       Outro motivo pelo qual o número de acidentes e mortes não diminui tanto assim é a falta de ação efetiva da CET e da prefeitura. Fazer propaganda para educar pedestres e motoristas é uma ação importante e realmente válida. Mas, além disso, a prefeitura e a CET precisam parar de negligenciar suas responsabilidades em relação ao trânsito, de esconder sua parcela de culpa no problema e passar a arcar de fato com suas responsabilidades nessa equação. As fotos que seguem comprovam que nem a CET, nem a prefeitura estão fazendo a sua parte.
       A foto abaixo é de um cruzamento na região da Av. Paulista, das ruas Antônio Carlos e Haddock Lobo.  A princípio, não parece haver nada de errado.  No entanto, só é preciso ficar parado na esquina durante alguns segundos para perceber o problema com a sinalização:



       Não existe um meio do motorista não cometer uma infração de trânsito nesse cruzamento. Se ele pára para o pedestre atravessar a R. Haddock Lobo, ele pára em cima da faixa da R. Antônio Carlos e comete uma infração de trânsito. Se ele não pára, comete outra infração porque não deu a preferência para a travessia dos pedestres.
       E o mais triste é que esse não é o único caso de faixa pintada em local mal planejado na cidade. Aí embaixo está um vídeo e algumas fotos tiradas do Google Maps de outra delas, na esquina da R. Martinho Prado com a R. Nestor Pestana (próximo ao começo da R. Augusta, no centro):




       É mais perigoso atravessar na faixa, que fica próxima à esquina, onde os motoristas não tem visibilidade direito e fazem a conversão em alta velocidade, do que atravessar mais pra frente, fora da faixa. Obviamente a faixa deveria estar recuada, posicionada à distância de uns dois carros da esquina para ficar em um local seguro. Essa seria uma posição em que o motorista teria tempo de ver o pedestre atravessando e parar.


       E o que é pior: uma faixa mal posicionada ou uma que não existe? Abaixo estão diversas fotos de faixas quase apagadas ou inexistentes.

Acesso da Consolação à Radial Leste

Travessa do início da Av. Santo Amaro 

Faixa próxima à estação Júlio Prestes

Acesso da Juscelino Kubtischek à Av. Santo Amaro

Av. Santo Amaro com R. da Paz. Essa já está pintada, mas ficou semanas assim após o recapeamento.

Aldeia Vinte de Setembro com a Júlio Buono (Zona Norte)

Faixa ao lado da praça Rotary (Vila Buarque, centro)

Travessa do início da Av. Santo Amaro

Travessa do início da Av. Santo Amaro

Travessa do início da Av. Santo Amaro

R. Salvador Longo com R. Dr. Eduardo de Souza Aranha (Itaim)
Travessa da R. Almirante Barroso (Brás)

Travessa do início da Av. Santo Amaro




       Como é que a CET espera que as pessoas passem a utilizar a faixa se eles mesmos negligenciam a importância dela?
       Outro problema são os faróis de pedestre. Existem locais em que eles deveriam existir e não existem, como em diversas travessas da R. Augusta, descendo para os Jardins. Em outros, eles existem mas são ignorados pelas pessoas de tanto tempo que demoram para abrir (isso acontece muito na Paulista). Em alguns locais, se chega ao absurdo dos faróis serem programados de forma que é necessário esperar duas "rodadas" para se atravessar uma avenida. Você espera o farol fechar, atravessa até o canteiro central, espera o farol fechar de novo e aí sim termina de atravessar a avenida. Abaixo está a resposta a uma reclamação que fiz a prefeitura sobre um caso assim perto de casa:

Dados da Solicitação
Nº Solicitação: 10638191
Assunto: CET / Manutenção de sinalização de trânsito
Especificação: Semáforo de pedestre
Endereço da Solicitação: MAJSERTORIO, 400
Orgão Responsável: Companhia de Engenharia de Tráfego
Supervisão: DAT
Data da Solicitação: 14/3/2012
Situação da Solicitação: Serviço Efetuado
Data da Conclusão: 9/5/2012
Providências:
15/03/2012 - Sua solicitação está sendo tratada no processo nº 00.25.03703/12-71, que foi encaminhado à Área Técnica da CET, para análise. Oportunamente, informaremos os resultados do estudo neste SAC.
09/05/2012 - Em atenção à solicitação de instalação de botoeira para travessia de pedestres na Rua Amaral Gurgel, (sentido Lapa/Penha - oposto ao Posto de Gasolina), informamos que não há necessidade de botão neste local, pois tal travessia ocorre paralelamente ao tráfego veicular da Rua Major Sertório, devendo os pedestres, após alcançar o canteiro central, acionar a botoeira para travessia. Esclarecemos que este sentido de travessia está dimensionado para ocorrer em duas etapas, enquanto que no outro (a partir do posto de gasolina), está programado para ser efetuado em uma única etapa (também após o acionamento da botoeira). Acrescentamos ainda que, caso fosse alterada esta configuração permitindo a travessia das duas pistas em uma única etapa (independente do sentido), haveria a necessidade do aumento do tempo de espera para os pedestres, levando ao desrespeito e descrédito da sinalização existente. Em face do exposto, somos de parecer favorável à manutenção da atual configuração deste cruzamento. Departamento de Atendimento ao Munícipe - DAM

       Tem algum jeito mais óbvio deles informarem que o que importa é o trânsito e sua fluidez? Como os carros vão passar a dar prioridade aos pedestres se eles, que estão fazendo uma campanha incentivando essa atitude, não dão?!
       E a cerejinha do bolo pra mostrar como a CET se importa com os transeuntes são as fotos abaixo:








       Eu tirei essas fotos no dia da Virada Cultural, no acesso da praça da República à Avenida São Luis.  Haviam vários palcos na região do centro e, mas próximo a esse cruzamento, haviam dois palcos: um na praça entre a R. Araújo e a Av. Ipiranga e outro na Av. Ipiranga, em frente ao Copan... E o acesso à Av. Ipiranga e uma das faixas dela estavam abertos! As duas faixas juntas mal eram suficientes pra conter todas as pessoas que estavam a pé por ali e que tinham vindo para participar do evento e a CET deixa um dos lados da Ipiranga aberto?!



       Eu perdi uma foto espetacular pra ser postada aqui: um ônibus saindo da R. Major Sertório e virando na Ipiranga (pra subir a Consolação) ilhado em meio às pessoas. A mesma coisa estava acontecendo no acesso do Largo do Arouche (que também tinha um palco) à R. Bento Freitas:


       Essa parece uma decisão de um orgão que se importa com a segurança de pedestres?! Liberar o trânsito em um dia e trecho em que se sabe que existem vários eventos de rua que vão atrair boa parte da população?!
       Responsáveis da CET: é muito óbvio o porque da campanha pró-pedestre não estar tendo o sucesso que vocês esperavam: é preciso trabalho de verdade, muita atenção em planejamento, manutenção e punição dos motoristas infratores pra isso isso aconteça. Somente propaganda não vai fazer isso funcionar... Ou será que era só em fazer propaganda que a prefeitura estava interessada mesmo? ;-)

Obs: fiz uma reclamação formal no SAC da Prefeitura de São Paulo e inseri o link deste post na reclamação. Vamos ver se surge alguma providência efetiva daí.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Querida TIM...

       Sua ligação em resposta à minha reclamação no "Reclame Aqui" não é suficiente. Não adianta pedir desculpas por eu estar pagando por um serviço e não conseguir usá-lo! Desculpas não são suficientes: eu queria uma solução!  Não aguento mais ter que tentar enviar mensagens e tentar fazer ligações várias vezes até conseguir, tentar usar o 3G quando preciso e descobrir que o sinal não existe, etc, etc, etc...
       Eu trabalho na Paulista e agora mesmo falei com uma pessoa que tentou me ligar durante a manhã inteira e não conseguiu falar comigo. Segundo ela, meu celular só dava caixa postal, mesmo estando aqui em cima da minha mesa com sinal.  Essa pessoa também tem TIM e me disse que com o celular dela, que é pós-pago, isso não acontece. Parece que a TIM faz diversas promoções para pré-pago e depois não provê os clientes com a mesma qualidade. Pré-pago ou Pós-pago, tanto faz: eu ainda estou pagando pelos serviços!
       Então, tomei uma resolução - e sugiro que quem estiver passando pelos mesmos problemas faça o mesmo: estou portando meu número para outra operadora semana que vem. Vou pagar um pouco mais caro na Oi mas, se contar que agora estou pagando por um serviço que não está sendo prestado, no fim, vai sair mais barato!
       Boa sorte com seus pedidos de desculpas!
       Sinceramente,

       Debora.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Ao Governador, Deputado Jooji Hato e à lei de proibição de caronas

       Eu não ando de moto mas, do meu ponto de vista, esse o projeto de lei que proíbe garupas nas motos - do Deputado Jooji Hato - nunca deveria ser sancionado e muito menos deveria ser um projeto de lei que passasse pela cabeça de alguém, porque ele não é nem um pouco razoável! É mais uma solução fácil que, no final, não vai ser solução nenhuma.
       Uma das motivações do projeto é diminuir o número de vítimas com moto no trânsito. Existe uma preocupação pelo número de acidentes com moto ter aumentado muito. Mas, nesse caso, está se levando em conta o grande aumento da frota desse tipo de veículos? Alguém parou pra fazer uma estatística do percentual de aumento em relação ao percentual de aumento da frota?  E alguém fez uma estatística de quantas motos com caronas estão envolvidos nesses acidentes?  Bom, eu não tenho número para comprovar o que estou dizendo, mas dada a imprudência dos motoboys no trânsito, aposto que a maioria dos acidentes envolve a categoria que, no geral, anda de moto sem carona. 
       A outra justificativa da proibição é o número de assaltos no trânsito que, em sua maioria, são feitos por garupas de moto. No jornal Metro de hoje, tem até uma citação do Deputado, dizendo o seguinte: "Quero ver se os marginais vão assaltar a pé, de bicicleta ou de carro".
        Será que ele já parou pra pensar que uma pessoa que sai de moto para cometer um assalto já não está se importando com as leis? Que ela já saiu de casa decidida a infringir uma lei bem pior do que uma simples lei de trânsito?  Que infringir uma lei de trânsito não é nada comparado à capacidade de apontar uma arma pra cabeça de alguém por conta de um Iphone?!
        As pessoas que resolvem cometer um assalto já estavam descumprindo as leis bem antes das mudanças para torná-las mais rígidas e estão cientes disso. E isso não diminui em nada a motivação delas! 
        Assim como a lei seca extrema, do modo como foi definida na última alteração, essa proibição só vai servir pra lesar as pessoas que já fazem as coisas de acordo com a lei.  Só vai servir para vetar ao cidadão comum, que segue as leis, mais um de seus direitos: o direito de dar carona em sua moto.
       Você, que sai para o trabalho e leva sua namorada de carona até o trabalho dela é que vai ser lesado!
       A solução para esse problema é aumentar e melhorar o policiamento e efetivamente prender e punir os assaltantes. Mais uma proibição não vai adiantar. Ou vocês do Estado são ingênuos o suficiente para pensar que da próxima vez, quando o assaltante for sair de casa ele vai pensar: “Droga, agora eu não posso mais levar um carona comigo, porque vou estar infringindo uma lei de trânsito!”
      Governador, por favor, não sancione esse projeto de lei absurdo e sem sentido!

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Parabéns à polícia novamente!

Abrindo espaço para o desabafo de um amigo frustrado... Não adianta ser quase atropelado pra que a polícia faça alguma coisa, quanto mais ter seu celular roubado...


Na última sexta-feira, às 23h, no caminho da faculdade para casa fui abordado na entrada do metrô por dois sujeitos que se diziam armados e me levaram o celular. Cheguei em casa 30 minutos depois e liguei o rastreador (o celular era um smartphone com gps) que havia instalado. O programa localizou o celular em um cortiço próximo de onde havia sido roubado, com um raio de 10m de precisão. Fui para o local de carro, e aguardei. Vi o sujeito que me roubou entrar ali. Chamei a polícia. A viatura chegou, expliquei a situação, mostrei o rastreador indicando o local (iPad 3g), disse que já havia identificado o bandido e que o identificaria novamente.
Eles bateram na porta e pediram para entrar. Fui junto e identifiquei o indivíduo, que era menor de idade. Um dos policiais o levou para um canto e conversou com ele, disse que era melhor devolver, que sabia que ele trabalhava no farol com “rodinho”, e que se não devolvesse sua vida iria ficar muito mais complicada, e etc. Tudo isso em um tom nada amigável. Diante da negativa sistemática do “meliante”, o policial simplesmente me disse que não poderia fazer nada pois o rapaz era menor, e que a vida é assim (WTF!), que eu devia ir fazer um BO mas que não iria adiantar nada (WTF!!!).
Fui fazer o BO. O policial cívil meteu o pau na PM que não trouxe o bandido junto, e disse que eu deveria ligar na corregedoria (lógico, porque quando chamo a polícia a primeira coisa que faço é anotar o nome de todos os policiais e da viatura...). Perguntei se eles não poderiam ir lá e recolher o sujeito. Me disseram que não, que é trabalho da PM, mas se eu voltasse segunda-feira 9h eles talvez iriam lá... (sem comentários...).
Liguei novamente no 190 para solicitar uma viatura para levar o infeliz para a delegacia, e após eu explicar todo o ocorrido, o atendente me disse que não poderia mandar outra viatura para consertar a cagada da anterior, e que eu deveria ligar na corregedoria! (Eu acho que a corregedoria deve ser foda! Quero dizer, se a própria emergência pede para a gente ligar para corregedoria, eles devem ser tipo a liga da justiça!). Como se eu estivesse preocupado, às 3h da matina em criticar a polícia, em vez de correr atrás do meu celular!
Procurei qual era o batalhão da PM mais próximo e fui lá . Chegando, várias viaturas estacionadas (umas 6) e dois PMs dormindo em uma salinha. Os acordei, e pedi uma viatura, mas dessa vez não disse que uma já tinha ido lá e nada feito. Chamaram pelo rádio, e todo mundo estava ocupado. Disseram então que eu atravessasse a avenida em frente ao batalhão e ligasse de um orelhão para o 190 pois ali seria região de outro batalhão e eles talvez teriam alguém para me atender (W  T  F ! ! !). Perguntei, sem muita esperança, se ELES não podiam ligar para o outro batalhão e perguntar. A resposta foi uma desculpa tão esfarrapada que minha memória escolheu não guardá-la. Baixei minha cabeça, arrastei minha carcaça frustrada para fora daquele antro de incompetência e desisti. Tentei novamente o 190, inutilmente, o que não vale nem a pena relatar.
Fui pra casa, às 5h da manhã.
Acho que além de localizar o aparelho, identificar o bandido, eu talvez deveria tê-lo algemado e levado para a delegacia. Esse foi meu erro. Não fazer o trabalho da polícia completamente.
No dia seguinte o celular foi rastreado para a região da Santa Efigênia. Com um raio de precisão de mais de 1km. Já era.
Estou expondo o calvário que passei juntamente com a nossas queridas corporações policiais do estado de São Paulo, na esperança que haja alguma divulgação (e possível crítica contrutiva) já que isso não irá trazer meu telefone de volta, mas talvez alguma mente pensante na secretaria de segurança pública leia isso e faça algo.
Para comprovar meu relato tenho o BO, uma testemunha do roubo, e os registros das chamadas ao 190.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Cantina Gigio: onde não comer!



       O título deste post é um título bem exato. A maioria das pessoas ao ver este título o interpretarão como uma frase imperativa. Sim, eu tenho a intenção de sugerir que você não vá a um certo restaurante para não passar pela mesma presepada por que passei. Mas ela também tem a intenção menos clara de contar minha história frustrada de como não consegui comer em um restaurante.

         O restaurante em questão é a Cantina Gigio. Não tenho nada a dizer a respeito da unidade de Pinheiros, mas a minha experiência com a unidade do Brás foi um tanto desagradável. Na verdade, como eu disse acima, ela simplesmente não foi.

        Pelas referências que eu e meu amigo obtivemos na Internet, se trata de uma cantina um tanto antiga, da época em que aquela região ainda era uma região "viva" e era lotada de pequenas cantinas italianas. Também de acordo com nossas referências, se tratava de um lugar um tanto agradável e que serve uma comida muito boa. Bom, acho que, no final, eu nunca vou saber...

       A (má) experiência começou numa tarde de sábado, quando resolvemos que esse seria um programa agradável para uma noite de fim de semana. Entramos em contato com o restaurante, no intuito de fazer uma reserva - afinal, se tratava de sábado à noite - e fomos informados de que não era necessário fazer reserva para somente duas pessoas. A pessoa que nos atendeu - e cujo nome infelizmente não anotamos - nos disse que sempre havia uma mesa disponível para duas pessoas.

       Nós, como paulistanos que amamos o Centro - mesmo ele estando "caidinho" - e detestamos um congestionamento, resolvemos ir de metrô mesmo. Descemos na estação Parque D. Pedro e andamos até o local onde se encontrava o restaurante. Chegando lá, falamos com o gerente, que passou por nós "todo esbaforido", e ele nos disse que deveriam haver mesas vazias no piso superior do restaurante. Tentamos chamar a atenção dos garçons, que se esquivavam ao máximo de nós, e finalmente, depois de várias tentativas, conseguimos que um deles parasse para falar com a gente. Perguntamos a respeito das mesas e o garçom, no entanto, nos deu uma informação contrária à do gerente: disse que não havia mesa nenhuma, foi embora e nos deixou plantados no salão. Convenci meu amigo, que queria ir embora, a tentar mais um pouco, afinal, sábado à noite é sempre uma correria e poderia ter ocorrido algum mal entendido. Não tínhamos sido muito bem atendidos até o momento, mas também não tínhamos sido exatamente mal atendidos.

       Procuramos novamente o gerente e ele nos informou que haviam sim mesas disponíveis no andar de cima e nos pediu que subíssemos. Encontramos uma das mesas citadas, puxamos a cadeira e nos sentamos. Imediatamente apareceu o mesmo garçom que tinha nos dito não haver mesas disponíveis e ele nos disse que não poderíamos nos sentar naquela mesa, já que era uma mesa pra oito pessoas e nós éramos dois. A mesa, na verdade, não era uma mesa de oito pessoas, mas quatro mesas de duas pessoas dispostas de forma a formar uma de oito. Ficamos em pé parados ao lado da mesa enquanto o garçom discutia ao gritos com o gerente lá embaixo (o andar superior era algo como um mezanino). O garçom então nos pediu que descemos com ele, simplesmente para nos deixar novamente plantados no saguão e não fazer nada a respeito. O que nós percebemos, na verdade, é que o restaurante devia ser dividido em áreas e aquela deveria ser a "área de responsabilidade" daquele garçom e ele só queria se livrar de um problema, no caso, nós, que não iríamos proporcionar a ele uma gorjeta tão gorda quanto uma família de 8 pessoas. A pior parte é que juntamente conosco no saguão existiam mais três casais com a mesma "cara de bunda" esperando por uma mesa. Eu não sei se ele sabe fazer contas, mas eu sei: quatro vezes dois é igual a oito! Exatamente o número de assentos disponíveis naquele conjunto de mesas no andar superior em que ele não nos deixou sentar!  E isso porque não era necessário fazer uma reserva - imagine se fosse!
       Eu, que a princípio tentei convencer meu amigo a ficar - estava com uma vontade de comer uma comidinha italiana! - o peguei pela mão e saí do restaurante. Insistir nesse programa seria passar mais raiva, porque eu duvido que eles atendessem aos meus pedidos com mais presteza do que me atenderam inicialmente. É uma pena já que os reviews a respeito da comida são bons... Infelizmente tudo o que pudemos provar foi um gosto amargo de frustração!
     

PS: Resumo da noite: esse foi o maior caminho que eu fiz pra chegar até o Planeta's, que fica do lado de casa e que eu recomendo (no quesito restaurante italiano, recomendo também o Roperto, que tem as melhores almondegas que eu já comi!)

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

À polícia, ao legislativo e ao judiciário...

       Resolvi finalmente contar pra vocês o desfecho da história do Motoboy. Pensei muito antes de escrever esse post e confesso que fiquei tentada a inventar uma história pra demonstrar que todas elas tem uma moral e um final feliz. Seria bom usar esse motoboy de exemplo para que os outros pensassem a respeito de suas atitudes levianas - mas dúvido que motoboys sejam avidos leitores do meu blog, que eles pensem e que eles saibam o que significa a palavra leviano!
       Não, não é bom generalizar assim. Claro que existe algum motoboy nessa cidade que deve ser uma pessoa consciente. Mas existe uma quantidade grande demais deles que quase já me atropelou em cima da faixa com o farol de pedestres aberto - infelizmente esse aí não foi o único - ou até mesmo em cima da calçada. Portanto, peço que as exceções me desculpem pela minha irritação. Se você é um motoboy bonzinho, isso não é com você...
       Agora, vamos à história da delegacia... Sim, eu cheguei a ir até a delegacia pra prestar queixa, como disse que iria fazer. E a minha visita ao 4° DP foi bem mais rápida do que eu poderia imaginar. Eu não demorei as 3, 4 horas que supunha. Na verdade, a minha ida a delegacia não demorou mais que cinco minutos.  E aí você pode pensar: "Nossa, que serviço eficiente!"  É, eu não acho que você deva estar pensando isso. Na verdade, seria muita ingenuidade da sua parte pensar assim...  Eu fui até lá somente pra ouvir que nada podia ser feito. Que alguma coisa só poderia ser feita se ele tivesse me ferido.  Que, do contrário, se tratava de uma simples infração de trânsito. Então, como eu não "dei a sorte" de me machucar, o Motoboy irresponsável pode andar tranquilamente por aí até que ele dê o "azar" de ferir alguém.
       Eu procurei na internet e não consegui encontrar nada que dissesse o contrário do que me foi informado pelo "prestativo" policial. E isso é realmente um grande absurdo! Se alguém apontar uma arma pra você, com certeza isso vai configurar algum tipo de crime no qual a polícia deva se envolver, não? Mas o qué um veículo dirigido com toda esse negligência,  se não uma arma? Ele pode facilmente, aliás até mais facilmente que um portador de um revolver, matar alguém, não?
       É muito, muito triste comprovar pessoalmente que não se pode ter segurança pública ou contar com a justiça se você não é o Maluf, por exemplo. Ele em nenhum momento duvidou que a justiça faria alguma coisa por ele e que ele seria eleito.  Já eu, depois desse episódio, me pergunto se a polícia, o legislativo e o judiciário servem pra alguma coisa (pra mim)...