sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Querida TIM...

       Sua ligação em resposta à minha reclamação no "Reclame Aqui" não é suficiente. Não adianta pedir desculpas por eu estar pagando por um serviço e não conseguir usá-lo! Desculpas não são suficientes: eu queria uma solução!  Não aguento mais ter que tentar enviar mensagens e tentar fazer ligações várias vezes até conseguir, tentar usar o 3G quando preciso e descobrir que o sinal não existe, etc, etc, etc...
       Eu trabalho na Paulista e agora mesmo falei com uma pessoa que tentou me ligar durante a manhã inteira e não conseguiu falar comigo. Segundo ela, meu celular só dava caixa postal, mesmo estando aqui em cima da minha mesa com sinal.  Essa pessoa também tem TIM e me disse que com o celular dela, que é pós-pago, isso não acontece. Parece que a TIM faz diversas promoções para pré-pago e depois não provê os clientes com a mesma qualidade. Pré-pago ou Pós-pago, tanto faz: eu ainda estou pagando pelos serviços!
       Então, tomei uma resolução - e sugiro que quem estiver passando pelos mesmos problemas faça o mesmo: estou portando meu número para outra operadora semana que vem. Vou pagar um pouco mais caro na Oi mas, se contar que agora estou pagando por um serviço que não está sendo prestado, no fim, vai sair mais barato!
       Boa sorte com seus pedidos de desculpas!
       Sinceramente,

       Debora.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Ao Governador, Deputado Jooji Hato e à lei de proibição de caronas

       Eu não ando de moto mas, do meu ponto de vista, esse o projeto de lei que proíbe garupas nas motos - do Deputado Jooji Hato - nunca deveria ser sancionado e muito menos deveria ser um projeto de lei que passasse pela cabeça de alguém, porque ele não é nem um pouco razoável! É mais uma solução fácil que, no final, não vai ser solução nenhuma.
       Uma das motivações do projeto é diminuir o número de vítimas com moto no trânsito. Existe uma preocupação pelo número de acidentes com moto ter aumentado muito. Mas, nesse caso, está se levando em conta o grande aumento da frota desse tipo de veículos? Alguém parou pra fazer uma estatística do percentual de aumento em relação ao percentual de aumento da frota?  E alguém fez uma estatística de quantas motos com caronas estão envolvidos nesses acidentes?  Bom, eu não tenho número para comprovar o que estou dizendo, mas dada a imprudência dos motoboys no trânsito, aposto que a maioria dos acidentes envolve a categoria que, no geral, anda de moto sem carona. 
       A outra justificativa da proibição é o número de assaltos no trânsito que, em sua maioria, são feitos por garupas de moto. No jornal Metro de hoje, tem até uma citação do Deputado, dizendo o seguinte: "Quero ver se os marginais vão assaltar a pé, de bicicleta ou de carro".
        Será que ele já parou pra pensar que uma pessoa que sai de moto para cometer um assalto já não está se importando com as leis? Que ela já saiu de casa decidida a infringir uma lei bem pior do que uma simples lei de trânsito?  Que infringir uma lei de trânsito não é nada comparado à capacidade de apontar uma arma pra cabeça de alguém por conta de um Iphone?!
        As pessoas que resolvem cometer um assalto já estavam descumprindo as leis bem antes das mudanças para torná-las mais rígidas e estão cientes disso. E isso não diminui em nada a motivação delas! 
        Assim como a lei seca extrema, do modo como foi definida na última alteração, essa proibição só vai servir pra lesar as pessoas que já fazem as coisas de acordo com a lei.  Só vai servir para vetar ao cidadão comum, que segue as leis, mais um de seus direitos: o direito de dar carona em sua moto.
       Você, que sai para o trabalho e leva sua namorada de carona até o trabalho dela é que vai ser lesado!
       A solução para esse problema é aumentar e melhorar o policiamento e efetivamente prender e punir os assaltantes. Mais uma proibição não vai adiantar. Ou vocês do Estado são ingênuos o suficiente para pensar que da próxima vez, quando o assaltante for sair de casa ele vai pensar: “Droga, agora eu não posso mais levar um carona comigo, porque vou estar infringindo uma lei de trânsito!”
      Governador, por favor, não sancione esse projeto de lei absurdo e sem sentido!

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Parabéns à polícia novamente!

Abrindo espaço para o desabafo de um amigo frustrado... Não adianta ser quase atropelado pra que a polícia faça alguma coisa, quanto mais ter seu celular roubado...


Na última sexta-feira, às 23h, no caminho da faculdade para casa fui abordado na entrada do metrô por dois sujeitos que se diziam armados e me levaram o celular. Cheguei em casa 30 minutos depois e liguei o rastreador (o celular era um smartphone com gps) que havia instalado. O programa localizou o celular em um cortiço próximo de onde havia sido roubado, com um raio de 10m de precisão. Fui para o local de carro, e aguardei. Vi o sujeito que me roubou entrar ali. Chamei a polícia. A viatura chegou, expliquei a situação, mostrei o rastreador indicando o local (iPad 3g), disse que já havia identificado o bandido e que o identificaria novamente.
Eles bateram na porta e pediram para entrar. Fui junto e identifiquei o indivíduo, que era menor de idade. Um dos policiais o levou para um canto e conversou com ele, disse que era melhor devolver, que sabia que ele trabalhava no farol com “rodinho”, e que se não devolvesse sua vida iria ficar muito mais complicada, e etc. Tudo isso em um tom nada amigável. Diante da negativa sistemática do “meliante”, o policial simplesmente me disse que não poderia fazer nada pois o rapaz era menor, e que a vida é assim (WTF!), que eu devia ir fazer um BO mas que não iria adiantar nada (WTF!!!).
Fui fazer o BO. O policial cívil meteu o pau na PM que não trouxe o bandido junto, e disse que eu deveria ligar na corregedoria (lógico, porque quando chamo a polícia a primeira coisa que faço é anotar o nome de todos os policiais e da viatura...). Perguntei se eles não poderiam ir lá e recolher o sujeito. Me disseram que não, que é trabalho da PM, mas se eu voltasse segunda-feira 9h eles talvez iriam lá... (sem comentários...).
Liguei novamente no 190 para solicitar uma viatura para levar o infeliz para a delegacia, e após eu explicar todo o ocorrido, o atendente me disse que não poderia mandar outra viatura para consertar a cagada da anterior, e que eu deveria ligar na corregedoria! (Eu acho que a corregedoria deve ser foda! Quero dizer, se a própria emergência pede para a gente ligar para corregedoria, eles devem ser tipo a liga da justiça!). Como se eu estivesse preocupado, às 3h da matina em criticar a polícia, em vez de correr atrás do meu celular!
Procurei qual era o batalhão da PM mais próximo e fui lá . Chegando, várias viaturas estacionadas (umas 6) e dois PMs dormindo em uma salinha. Os acordei, e pedi uma viatura, mas dessa vez não disse que uma já tinha ido lá e nada feito. Chamaram pelo rádio, e todo mundo estava ocupado. Disseram então que eu atravessasse a avenida em frente ao batalhão e ligasse de um orelhão para o 190 pois ali seria região de outro batalhão e eles talvez teriam alguém para me atender (W  T  F ! ! !). Perguntei, sem muita esperança, se ELES não podiam ligar para o outro batalhão e perguntar. A resposta foi uma desculpa tão esfarrapada que minha memória escolheu não guardá-la. Baixei minha cabeça, arrastei minha carcaça frustrada para fora daquele antro de incompetência e desisti. Tentei novamente o 190, inutilmente, o que não vale nem a pena relatar.
Fui pra casa, às 5h da manhã.
Acho que além de localizar o aparelho, identificar o bandido, eu talvez deveria tê-lo algemado e levado para a delegacia. Esse foi meu erro. Não fazer o trabalho da polícia completamente.
No dia seguinte o celular foi rastreado para a região da Santa Efigênia. Com um raio de precisão de mais de 1km. Já era.
Estou expondo o calvário que passei juntamente com a nossas queridas corporações policiais do estado de São Paulo, na esperança que haja alguma divulgação (e possível crítica contrutiva) já que isso não irá trazer meu telefone de volta, mas talvez alguma mente pensante na secretaria de segurança pública leia isso e faça algo.
Para comprovar meu relato tenho o BO, uma testemunha do roubo, e os registros das chamadas ao 190.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Cantina Gigio: onde não comer!



       O título deste post é um título bem exato. A maioria das pessoas ao ver este título o interpretarão como uma frase imperativa. Sim, eu tenho a intenção de sugerir que você não vá a um certo restaurante para não passar pela mesma presepada por que passei. Mas ela também tem a intenção menos clara de contar minha história frustrada de como não consegui comer em um restaurante.

         O restaurante em questão é a Cantina Gigio. Não tenho nada a dizer a respeito da unidade de Pinheiros, mas a minha experiência com a unidade do Brás foi um tanto desagradável. Na verdade, como eu disse acima, ela simplesmente não foi.

        Pelas referências que eu e meu amigo obtivemos na Internet, se trata de uma cantina um tanto antiga, da época em que aquela região ainda era uma região "viva" e era lotada de pequenas cantinas italianas. Também de acordo com nossas referências, se tratava de um lugar um tanto agradável e que serve uma comida muito boa. Bom, acho que, no final, eu nunca vou saber...

       A (má) experiência começou numa tarde de sábado, quando resolvemos que esse seria um programa agradável para uma noite de fim de semana. Entramos em contato com o restaurante, no intuito de fazer uma reserva - afinal, se tratava de sábado à noite - e fomos informados de que não era necessário fazer reserva para somente duas pessoas. A pessoa que nos atendeu - e cujo nome infelizmente não anotamos - nos disse que sempre havia uma mesa disponível para duas pessoas.

       Nós, como paulistanos que amamos o Centro - mesmo ele estando "caidinho" - e detestamos um congestionamento, resolvemos ir de metrô mesmo. Descemos na estação Parque D. Pedro e andamos até o local onde se encontrava o restaurante. Chegando lá, falamos com o gerente, que passou por nós "todo esbaforido", e ele nos disse que deveriam haver mesas vazias no piso superior do restaurante. Tentamos chamar a atenção dos garçons, que se esquivavam ao máximo de nós, e finalmente, depois de várias tentativas, conseguimos que um deles parasse para falar com a gente. Perguntamos a respeito das mesas e o garçom, no entanto, nos deu uma informação contrária à do gerente: disse que não havia mesa nenhuma, foi embora e nos deixou plantados no salão. Convenci meu amigo, que queria ir embora, a tentar mais um pouco, afinal, sábado à noite é sempre uma correria e poderia ter ocorrido algum mal entendido. Não tínhamos sido muito bem atendidos até o momento, mas também não tínhamos sido exatamente mal atendidos.

       Procuramos novamente o gerente e ele nos informou que haviam sim mesas disponíveis no andar de cima e nos pediu que subíssemos. Encontramos uma das mesas citadas, puxamos a cadeira e nos sentamos. Imediatamente apareceu o mesmo garçom que tinha nos dito não haver mesas disponíveis e ele nos disse que não poderíamos nos sentar naquela mesa, já que era uma mesa pra oito pessoas e nós éramos dois. A mesa, na verdade, não era uma mesa de oito pessoas, mas quatro mesas de duas pessoas dispostas de forma a formar uma de oito. Ficamos em pé parados ao lado da mesa enquanto o garçom discutia ao gritos com o gerente lá embaixo (o andar superior era algo como um mezanino). O garçom então nos pediu que descemos com ele, simplesmente para nos deixar novamente plantados no saguão e não fazer nada a respeito. O que nós percebemos, na verdade, é que o restaurante devia ser dividido em áreas e aquela deveria ser a "área de responsabilidade" daquele garçom e ele só queria se livrar de um problema, no caso, nós, que não iríamos proporcionar a ele uma gorjeta tão gorda quanto uma família de 8 pessoas. A pior parte é que juntamente conosco no saguão existiam mais três casais com a mesma "cara de bunda" esperando por uma mesa. Eu não sei se ele sabe fazer contas, mas eu sei: quatro vezes dois é igual a oito! Exatamente o número de assentos disponíveis naquele conjunto de mesas no andar superior em que ele não nos deixou sentar!  E isso porque não era necessário fazer uma reserva - imagine se fosse!
       Eu, que a princípio tentei convencer meu amigo a ficar - estava com uma vontade de comer uma comidinha italiana! - o peguei pela mão e saí do restaurante. Insistir nesse programa seria passar mais raiva, porque eu duvido que eles atendessem aos meus pedidos com mais presteza do que me atenderam inicialmente. É uma pena já que os reviews a respeito da comida são bons... Infelizmente tudo o que pudemos provar foi um gosto amargo de frustração!
     

PS: Resumo da noite: esse foi o maior caminho que eu fiz pra chegar até o Planeta's, que fica do lado de casa e que eu recomendo (no quesito restaurante italiano, recomendo também o Roperto, que tem as melhores almondegas que eu já comi!)